Portal datado de 2.900 anos de idade, que confirmam o relato bíblico sobre os atos do Rei Ezequias é encontrado.
Arqueólogos israelenses descobriram em Laquis (ou Tel Lachish, em hebraico), Israel, um santuário e um portal da cidade, datado de 2.900 anos de idade, que confirmam o relato bíblico sobre os atos do Rei Ezequias.
De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), o portal e o santuário são a prova das medidas tomadas por Ezequias (12º rei da Judeia), para abolir as divindades pagãs cultuadas na cidade. De acordo com o relato bíblico de 2ªReis 18:4, o rei Ezequias removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até àquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Ela era chamada Neustã.
O portal é a entrada para uma área de 24,5 metros quadrados, onde foram encontradas seis câmaras orientadas para a rua principal da antiga cidade. A seção norte do portal foi escavada décadas atrás por uma expedição liderada por arqueólogos do Reino Unido e da Universidade de Tel Aviv. A última escavação, realizada este ano, tem objetivo de revelar o portal completo.
O tamanho do portal coincide com o conhecimento histórico e arqueológico que temos, disse Sa’ar Ganor, diretor da escavação do IAA.
“De acordo com o relato bíblico, “tudo ocorreu” perto dos portões da antiga cidade de Tel Lachish onde esse edifício foi construído”, destacou Ganor.
O alto escalão social da cidade – incluindo anciãos, juízes, governadores, reis e funcionários – sentavam-se nos bancos, junto à porta da cidade, e estes bancos foram encontrados em nossa escavação, disse Ganor.
O Ministro de Assuntos Estratégicos, Ze’ev Elkin, afirmou que descobertas como essa confirmam…
“como os contos bíblicos que conhecemos se transformam em fatos históricos e arqueológicos, enquanto a investigação prossegue.”
O portal da cidade em Laquis está agora exposto e conservado a uma altura de cerca de 4 metros. A escavação revelou que a primeira câmara tinha bancos com apoios de braço, frascos e colheres que foram utilizados para o carregamento de grãos, além de outros utensílios como jarros grandes, cuja suas alças estavam gravadas com o selo do rei Ezequias, na forma das letras “LMLK”.
Estes frascos foram provavelmente relacionados com os preparativos militares e administrativos do Reino de Judá, na guerra contra Senaqueribe, rei da Assíria, no final do século VIII a.C, disse o IAA.
Além disso, os arqueólogos encontraram um banheiro de pedra instalado na esquina do portal do santuário, talvez como um meio de profanação, disse o IAA. A Bíblia menciona outras descrições de instalações sanitárias em áreas de culto para fins de profanação. Por exemplo, o Rei Jeú ordenou a destruição do culto a Baal em Samaria. No entanto, esta é a primeira vez que uma descoberta arqueológica confirmou uma passagem referindo-se a “latrina” (banheiro, vaso sanitário) na Bíblia. Testes de laboratório neste banheiro de pedra, sugerem que ele nunca foi usado e pode ter servido apenas com o propósito simbólico diante do portal do santuário, sendo selado e depois destruído por Senaqueribe em 701 a.C, disse o IAA.
Fonte: Raciocínio Cristão.
Além disso, os arqueólogos encontraram um banheiro de pedra instalado na esquina do portal do santuário, talvez como um meio de profanação, disse o IAA. A Bíblia menciona outras descrições de instalações sanitárias em áreas de culto para fins de profanação. Por exemplo, o Rei Jeú ordenou a destruição do culto a Baal em Samaria. No entanto, esta é a primeira vez que uma descoberta arqueológica confirmou uma passagem referindo-se a “latrina” (banheiro, vaso sanitário) na Bíblia. Testes de laboratório neste banheiro de pedra, sugerem que ele nunca foi usado e pode ter servido apenas com o propósito simbólico diante do portal do santuário, sendo selado e depois destruído por Senaqueribe em 701 a.C, disse o IAA.
Fonte: Raciocínio Cristão.
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